Este ano será atípico, a começar pelo calor infernal, tendência herdada de 2013 que, segundo estatísticas da Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma agência das Nações Unidas, foi o sexto mais quente desde 1850, e tal informação deve desgostar os profetas do apocalipse (que viria pelo aquecimento global).
Para gáudio de quem antipatiza com a palavra “trabalho”, o país de tantos feriados e pontos facultativos trabalhará ainda menos este ano, em razão da Copa do Mundo ser realizada em território pátrio (se o brasileiro já para normalmente em Copas, imaginem nessa!). Tem também as Eleições majoritárias de outubro.
Carnaval, que o seu fim é como o rastilho que desencadeia a vida laboral do país, só em março, isto é, até lá vai-se enrolando o tempo porque ninguém é de ferro. As aulas começam em fevereiro, mas o calendário mudou, as férias de meio de ano (este ano serão férias mesmo, e não os curtos recessos) estão garantidas por causa da Copa, em junho, e mesmo se o Brasil de Felipão e Neymar tirar o time de campo antes do previsto, nada vai abalar a paralisia festeira.
As manifestações que tiraram o sono dos políticos no ano passado, não se pode afirmar se irão se repetir neste, embora a própria Copa seja um palco esfuziante. Mas quem nos dera se elas viessem justamente focada em acabar com a preguiça reinante, em abalar a cultura da indolência que as bolsas esmolas de todos os tons e matizes cultivam e cultuam.
Nos EUA, respeitam-se com muito fervor o Dia de Ação de Graças (uma tradição centenária desde o século XVII em agradecimento à generosa colheita obtida depois do primeiro inverno que os colonos passaram na Nova Inglaterra, atual território americano então colônia da Grã-Bretanha); o Dia da Independência (obtida em 4/7/1776 livrando-se do colonialismo inglês); O Natal, e mais uma ou outra data regional relevante. Nada mais. Quando o presidente Kennedy, um dos ícones americanos foi assassinado brutalmente em novembro de 1963, causando uma comoção generalizada jamais vista, nada de feriado ou ponto facultativo no dia seguinte. Ao trabalho.
Na Inglaterra não se brinca carnaval, e no restante da Europa, de uma maneira geral, feriados são poucos e “enforcamentos” são traço nas estatísticas.
Por aqui, além do Natal e Ano Novo, que se coincidirem cair numa terça mata-se a segunda ou, se numa quinta, rifa-se a sexta, vem o janeiro que é um mês maravilhoso por ser muito quente e coincidir com as férias escolares. Aí dá-se um jeitinho de cabular o trabalho por uns dias e pegar uma praia. Depois, Carnaval, que apesar de oficialmente ser na terça, para-se desde a sexta anterior até a quinta seguinte. Com algumas exceções, claro, como na Bahia, onde a folia dura mais de 10 dias.
Seguindo a cronologia (não esquecer que tudo isto vem entremeado com datas regionais e municipais, afinal, há que se parar também para prestar homenagens aos inúmeros santos e heróis que, aliás, só são santos e heróis por terem trabalhado muito de alguma forma) vem a Semana Santa dos “enforcamentos”. Depois, o dia de quem trabalha tanto, o 1 de maio!
Julho, também coincidindo com o recesso da meninada escolar! Agosto é horrível para quem não mora em Bom Jesus (cá temos Festa, ora essa!). Setembro, nossa Independência. Outubro é metido a besta, mas logo chega novembro, que já no segundo dia para-se tudo para uma visita rapidinha ao cemitério. Depois, dezembro, ótimo mês pelas perspectivas das folgas que se avizinham e por se consumir com avidez o pouco que se produz!
Para gáudio de quem antipatiza com a palavra “trabalho”, o país de tantos feriados e pontos facultativos trabalhará ainda menos este ano, em razão da Copa do Mundo ser realizada em território pátrio (se o brasileiro já para normalmente em Copas, imaginem nessa!). Tem também as Eleições majoritárias de outubro.
Carnaval, que o seu fim é como o rastilho que desencadeia a vida laboral do país, só em março, isto é, até lá vai-se enrolando o tempo porque ninguém é de ferro. As aulas começam em fevereiro, mas o calendário mudou, as férias de meio de ano (este ano serão férias mesmo, e não os curtos recessos) estão garantidas por causa da Copa, em junho, e mesmo se o Brasil de Felipão e Neymar tirar o time de campo antes do previsto, nada vai abalar a paralisia festeira.
As manifestações que tiraram o sono dos políticos no ano passado, não se pode afirmar se irão se repetir neste, embora a própria Copa seja um palco esfuziante. Mas quem nos dera se elas viessem justamente focada em acabar com a preguiça reinante, em abalar a cultura da indolência que as bolsas esmolas de todos os tons e matizes cultivam e cultuam.
Nos EUA, respeitam-se com muito fervor o Dia de Ação de Graças (uma tradição centenária desde o século XVII em agradecimento à generosa colheita obtida depois do primeiro inverno que os colonos passaram na Nova Inglaterra, atual território americano então colônia da Grã-Bretanha); o Dia da Independência (obtida em 4/7/1776 livrando-se do colonialismo inglês); O Natal, e mais uma ou outra data regional relevante. Nada mais. Quando o presidente Kennedy, um dos ícones americanos foi assassinado brutalmente em novembro de 1963, causando uma comoção generalizada jamais vista, nada de feriado ou ponto facultativo no dia seguinte. Ao trabalho.
Na Inglaterra não se brinca carnaval, e no restante da Europa, de uma maneira geral, feriados são poucos e “enforcamentos” são traço nas estatísticas.
Por aqui, além do Natal e Ano Novo, que se coincidirem cair numa terça mata-se a segunda ou, se numa quinta, rifa-se a sexta, vem o janeiro que é um mês maravilhoso por ser muito quente e coincidir com as férias escolares. Aí dá-se um jeitinho de cabular o trabalho por uns dias e pegar uma praia. Depois, Carnaval, que apesar de oficialmente ser na terça, para-se desde a sexta anterior até a quinta seguinte. Com algumas exceções, claro, como na Bahia, onde a folia dura mais de 10 dias.
Seguindo a cronologia (não esquecer que tudo isto vem entremeado com datas regionais e municipais, afinal, há que se parar também para prestar homenagens aos inúmeros santos e heróis que, aliás, só são santos e heróis por terem trabalhado muito de alguma forma) vem a Semana Santa dos “enforcamentos”. Depois, o dia de quem trabalha tanto, o 1 de maio!
Julho, também coincidindo com o recesso da meninada escolar! Agosto é horrível para quem não mora em Bom Jesus (cá temos Festa, ora essa!). Setembro, nossa Independência. Outubro é metido a besta, mas logo chega novembro, que já no segundo dia para-se tudo para uma visita rapidinha ao cemitério. Depois, dezembro, ótimo mês pelas perspectivas das folgas que se avizinham e por se consumir com avidez o pouco que se produz!
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