Legenda: Ivana Gomes, deputado federal Luiz Sergio e Paulo Guerra
Foto: Jailton da Penha
Foto: Jailton da Penha
Como é sabido, a precariedade
do funcionamento do Hospital São Vicente de Paulo, de Bom Jesus do
Itabapoana/RJ, é causado sobretudo pela carência de sangue, já que o banco de
sangue foi fechado há tempos. Cirurgias, UTI, Hemodiálise, notadamente, são os
serviços mais prejudicados.
“Sangue para o hospital é
como combustível para o automóvel”, compara o secretário de Saúde Paulo Guerra.
“Se não tiver combustível, o veículo não anda”, completa. Ele assegura ter
solucionado o problema, depois de ter recebido o dep. federal Luis Sérgio, no
último sábado (12/4), e convidando-o a fazer uma visita ao hospital.
“Lá, o deputado ficou a par
da grande questão que vem travando o funcionamento do nosso hospital, que não
pode praticamente nada sem sangue. Então o deputado disse para mim que lutasse
porque ia conseguir solução”, relata Guerra.
Ainda segundo o secretário,
ele soube que Teresópolis é onde há um dos melhores bancos de sangue,
referencial no Estado. Então ligou para o secretário de lá, Luis César, pedindo
para ser atendido. Para lá viajou juntamente com a presidente do HSVP, Ivana, e
até se surpreendeu pelo fato de que o fornecimento de sangue no banco de
Teresópolis já estava autorizado. “Então perguntei à doutora quando ia ser
liberado. Ela me respondeu que de imediato”, comemora o secretário.
Como o município conquistou
recentemente o status de atuar na denominada “Saúde Plena”, isto é, todas as
contratualizações do setor passam a ser feitas pela prefeitura, e não mais pelo
Estado, Paulo Guerra afirma: “Vamos fazer um convênio com o hospital, um valor
alto. O princípio de tudo já temos, que é o sangue. Vamos conveniar um valor,
depois vamos conveniar mais para concretizarmos o grande sonho que tenho de o
hospital voltar a funcionar como antes, quando era referência no Noroeste”,
promete.
Ambicioso, Guerra afirma:
“Futuramente vamos reativar nosso próprio banco de sangue. Por enquanto vamos
usando o sangue de Teresópolis, que teremos na quantidade e no tipo que
precisarmos. Além dessa conquista resolver o maior drama do HSVP, o município
vai economizar bastante, pois quando havia necessidade, o motorista da
prefeitura ia ao Rio de Janeiro às vezes para trazer uma bolsa de sangue.
Quanto custa isso para o município?”, contabiliza o secretário.
0 comentários:
Postar um comentário